Tal afirmação, apesar de considerada por muitos apenas como uma
crença popular, possuí um início. Esta frase foi pronunciada pela primeira vez
pelo advogado George Graham Vest, num tribunal nos Estados Ubidos, já que o seu
cliente, Charles Burden, dono de um galgo chamado Old Drum, descobriu que o seu
vizinho o havia assassinado sem motivo aparente e decidiu denunciar o facto. No
julgamento, Graham discursou:
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Cavalheiros do júri: O melhor amigo que um homem possa ter,
poderá se voltar contra ele e se converter em seu inimigo. Seu próprio filho
ou filha, a quem criou com amor e dedicação infinita, podem demonstrar
ingratidão. Aqueles que estão bem próximos de nosso coração, aqueles a quem
confiamos nossa felicidade e bom nome, podem se converter em traidores.
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Neste relacionamento entre homem e animal, o cão não se importa que
o seu dono resida numa mansão ou na rua,
qual a sua religião
ou a sua cor de pele. Água limpa e comida, cuidado, carinho e respeito são o
suficiente para conquistar a confiança dele, que por isso, recebeu o título de
melhor amigo do homem, antes mesmo da frase ser dita pela primeira vez.
Por outro lado, há a desconfiança de que o cão não seja um animal
de estimação, mas sim um evoluído parasita.
Tal afirmação advém do facto do cão se adaptar completamente para satisfazer a
necessidade biológica que o ser humano tem de cuidar de outro ser dependente e
o tornar familiar,
como também estar sempre perto quando o homem se sente só, aflito ou inseguro,
e por, aparentemente estar no controlo, pois o homem oferece-lhe comida quando
sente fome, leva-o ao veterinário quando está doente e dá-lhe atenção quando
pede.